A Nokia planeja deixar de lado a adaptação de seu novo modelo de topo de linha, o N900, ao software de diferentes operadoras de telefonia móvel.

A decisão gera o risco de que algumas dessas empresas(err. Vivo...), para as quais a integração é importante, se recusem a oferecer o modelo.

O plano da Nokia para os celulares que usem seu sistema operacional Linux Maemo é o mais recente desdobramento na batalha entre os fornecedores de celulares e as operadoras, pelo acesso a usuários desses aparelhos.

A maior fabricante mundial de celulares anunciou no mês passado o seu primeiro celular acionado pelo Linux, com o objetivo de estender sua linha e garantir aos investidores sua capacidade de concorrer com a Apple e o Google.

A Nokia quer reduzir os custos de lançamento de novos produtos e ao mesmo tempo concorrer com aparelhos como o iPhone, mas o relacionamento com as operadoras continua a ser crucial em alguns mercados importantes, como os Estados Unidos e o Reino Unido.(O Brasil contorna isso vendendo a 5000 Reais como sendo gadgets "cool")

O foco do setor de celulares agora está nos serviços e software, depois da chegada da Apple e do Google Android ao mercado, nos dois últimos anos.

"É bastante claro que a Apple, o Android, giram menos em torno de oferecer opções às operadoras e mais em torno de oferecer uma proposição de valor e qualidade ao consumidor final," disse o vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento de aparelhos da Nokia, David Rivas, à Reuters.

A Nokia e seu sistema operacional Symbian - que ela adapta de maneira muito específica, com a instalação de software das operadoras - perderam mercado no segmento de celulares inteligentes, mas continuam a deter quase metade desse mercado.

"Temos uma oportunidade, que pretendemos aproveitar, com a plataforma Maemo, de entrar no jogo mais dessa nova maneira do que à maneira Symbian," disse Rivas.

Alguns analistas acreditam que a Nokia não poderá deixar de adaptar o software, mas vale lembrar que o Maemo é uma compilação de software livre, ou seja, da pra modificar, fazer uns ajustes aqui, outros ali...

"Não creio que a Nokia possa dizer não à adaptação," disse Francisco Jeronimo, da IDC. "Para que o N900 tenha sucesso no mercado a Nokia terá de aprovar qualquer serviço que uma operadora deseje ter no aparelho."

Apesar do que disse FJ, da IDC, para os usuários que realmente utilizarão o N900 no seu extremo como eu, que ja uso meu n800 diariamente, não tenho interesse nenhum em comprar o aparelho que vai vir provavelmente bloqueado pela operadora, limitado em suas funções e que para que o preço seja "baixo", terei de arcar com os custos de um plano com preços "psicodélicos" que no final do "contrato de fidelidade" não terá valido a pena, sem contar que no Brasil é quase impossível ficar um ano utilizando serviços de uma mesma operadora sem ter que se estressar com problemas na rede, descaso com o cliente, cobranças indevidas, visitas ao Procon, etc.

O N900 com certeza faria eu aposentar meu N95, já que só o que falta no meu n800 foi implementado na sua evolução.

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